Wednesday, July 28, 2010

Uma nova revelação de Deus

O Futuro do Cristianismo (parte 1)

(Baseado no discurso “O Novo Futuro do Cristianismo” por Reverendo Sun Myung Moon proferido no Madison Square Garden de Nova Iorque no dia 18 de setembro de 1974)

Uma nova revelação de Deus

Há somente um Deus, o criador e Senhor do universo, somente um Cristo(1) e somente uma Bíblia. Entretanto, atualmente, apenas no mundo cristão há mais de 33800 denominações diferentes(2), todas olhando para a Bíblia de diferentes pontos de vista, e com muitas interpretações diferentes.

No que estamos interessados não é a interpretação humana da Bíblia, mas como interpretar a Bíblia do ponto de vista de Deus, e qual é realmente a vontade de Deus. Portanto, nenhuma pessoa por si mesma é capaz de nos satisfazer. Essa informação deve vir de Deus, na forma de revelação.

Sendo que esta mensagem veio de Deus, e sendo que ela é do ponto de vista de Deus, o conteúdo naturalmente pode ser diferente do entendimento humano. Portanto, ela pode ser novidade para vocês. Mas o que necessitamos são novas idéias – idéias de Deus, porque o homem já esgotou todas as suas próprias idéias.

Por isso eu peço a cada um de vocês para abrir sua mente e abrir seu coração, para que o espírito de Deus possa falar diretamente para você. Por 2.000 anos, os cristãos do mundo têm esperado por um culminante grande dia, como profetizado na Bíblia, - o dia da Segunda Vinda do Cristo. Sendo que esta tem sido a promessa de Deus, a Segunda Vinda de Cristo definitivamente será realizada.

Porque o Cristo está vindo uma segunda vez? Ele está vindo para consumar a vontade de Deus. Então, o que é a vontade de Deus? Sabemos claramente o que é a vontade de Deus?
Deus é imutável, eterno, único e absoluto. E Ele tem uma vontade, a qual é também eterna, imutável, e absoluta. No início, Deus tinha um propósito definido para a criação do universo e este mundo. Esse propósito era a razão para a criação. E Deus começou a criação do universo e do homem para cumprir esse propósito.

De acordo com a Bíblia, após o primeiro homem e a primeira mulher serem criados – Adão e Eva – Deus deu a eles um mandamento. Esse mandamento era:

“da árvore do conhecimento do bem e do mal, dessa não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás'. (Gen. 2:17)

Deus pediu que eles obedecessem a Seu mandamento. Deus estava insinuando que pela obediência de Adão e Eva à este mandamento, Seu propósito seria realizado. Entretanto, Deus deixou muito claro as conseqüências da desobediência. Ele disse, "no dia em que dela comeres, certamente morrerás". O resultado da desobediência foi a morte.

Entretanto, Adão e Eva desobedeceram a Deus. O resultado foi a queda do homem. A morte espiritual(3) veio para a humanidade, e o propósito de Deus não foi realizado. A queda do homem significa o seu desvio do estado original pretendido por Deus. Adão e Eva se apartaram do cumprimento do propósito de sua criação. Eles fizeram uma escolha errada, criando o oposto ao que Deus originalmente pretendia.

Após sua desobediência, Deus não teve outra escolha a não ser expulsar este homem e esta mulher do Jardim do Éden. O Jardim do Éden é uma expressão simbólica do Reino de Deus na terra. Adão e Eva jamais saborearam a cidadania no Reino de Deus, por isso eles foram expulsos fora da esfera divina, o inferno – o qual não era parte da criação de Deus.

Notas:
[1]Palavra de origem grega Χριστός (Khristós) que significa "Ungido", o termo grego,
por sua vez, é uma tradução do termo hebraico מָשִׁיחַ (Māšîaḥ), transliterado para o
português como Messias.
[2]Segundo a World Christian Encyclopedia, published by Oxford University Press em
2001.
[3]Adão e Eva continuaram sua vida terrena depois da Queda e deram à luz filhos que
se multiplicaram até formarem a atual sociedade humana corrupta. Podemos concluir
que a morte causada pela Queda não significa o fim da vida física, mas a Queda do
bom domínio de Deus para o mau domínio de satanás. “Porque o salário do pecado é
a morte [espiritual], mas o dom gratuito de Deus é a vida [espiritual] eterna...”
(Rm 6, 23)