Tuesday, December 11, 2018

Família Cristã


Trabalho realizado na conclusão da matéria FAMÍLIA CRISTÃ do Curso de Fundamentos do Sistema de Ensino MDA baseado na Apostila de Ivanildo Gomes e Rebecca Hrubik

INTRODUÇÃO GERAL

A família é o projeto de Deus, desde inicio da Criação, no Jardim de Éden, Deus preparou um Paraíso para Adão e Eva, eles receberam a promessa de ser abençoados como noivos, casal e pais, formando uma família feliz. O plano de Deus nunca foi realizado, eles falharam a cumprir a responsabilidade de obedecer ao mandamento, eles caíram no pecado, se relacionaram antes da maturidade física, espiritual e emocional. É por isso, que todos os cristãos têm a missão e a necessidade de ser instruído e treinado para restaurar o modelo do amor de Deus para toda a humanidade, na preparação ao noivado, no casamento e na educação dos filhos.

PARTE I – ROMANCE REAL

Depois de todos os preparos para alcançar a maturidade física, espiritual e emocional, a intimidade com Deus, os estudos, a situação financeira, vem a segunda mais importante decisão da vida (a primeira é aceitar de seguir e praticar os ensinamentos de Jesus) que é escolha do cônjuge.
Não podemos interferir na decisão de nosso nascimento no mundo terreno, nem na decisão de nossa passagem (nascimento) no mundo espiritual eterno. Da mesma forma a decisão da escolha de nosso cônjuge eterno tem que ser feita de acordo com a Vontade de Deus. Os pais representando o “Papai do Céu” são os mais qualificados para identificar e indicar o cônjuge preparado por Deus para seus filhos.

Além disso, devemos preparar e treinar nossos filhos para desenvolver a capacidade de amar como Deus ama. A visão de Deus é salvar o mundo, alcançar todas as nações. A missão do casamento e da família do ponto de vista de Deus é muito mais do que de escolher um parceiro que gostamos de um ponto de vista humano. Como pais devemos nos esforçar para preparar nossos filhos a receber o noivado internacional. Assim contribuir para implantar a Visão do Reino de Deus.

PARTE II – CASAMENTO CRISTÃO

O plano original de Deus para o casamento é tornar- se visível a imagem de Deus invisível, multiplicar a vida, o amor eterno e infinito e todos os ideais do bem, de bondade de gerações em gerações. Neste ponto de vista, o compromisso do casamento é eterno, como filho e filha de Deus, que é Espírito, nós somos seres espirituais eternos, nossa aliança de Amor Verdadeiro não pode ser desfeita pela morte do corpo físico que é uma roupa para nosso corpo espiritual.

O conceito de casar até que a morte separe é o conceito secular, humanista das pessoas que não tem noção de vida espiritual ou intimidade com Deus, somente acreditam na vida no mundo material e não se preparam para a vida eterna.

“O que Deus ajuntou” é uma bênção eterna, o Amor de Deus não tem prazo de validade é para sempre. Apesar do versículo (I Cor 7: 39), Paulo escreveu que se o marido morrer, a mulher pode casar de novo, podemos entender o contexto de 2000 anos atrás, não tinha um fundamento suficiente para ensinar sobre o Verdadeiro Amor eterno de Deus.

A respeito da união sexual – na página 95 está escrito que “Adão e Eva, quando eram inocentes, tinham uma intimidade total”. Gn 2: 25 era antes de caírem, Adão e Eva estavam nus e não sentiam vergonha. No entanto, depois da Queda, eles sentiam vergonha de sua nudez e fizeram aventais para cobrir suas partes sexuais (Gn 3: 7) Se eles tiveram cometido um pecado por terem comido um fruto literal, certamente teriam coberto a boca. O ato de cobrir suas partes sexuais mostra que estas partes, e não a boca, foram a origem de sua vergonha. (Jó 31: 33)

Existem muitas evidências que Adão e Eva tiveram um relacionamento sexual ilícito quando eram imaturos, (pag 39 do Princípio Divino) sabemos que o pecado original tem se perpetuado hereditariamente de geração em geração.
O fruto da relação, Caim herdou a linhagem de satanás e matou seu irmão Abel.
Deus pediu para os israelitas, povo escolhido de Deus de praticar a circuncisão como uma condição para a santificação.
Desde Adão e Eva, a praga da promiscuidade sexual, é a causa principal da ruína de muitos heróis, patriotas, pessoas notáveis e nações, é o problema o mais difícil a impedir, apesar dos ensinamentos da moralidade e toda a educação e tradições religiosas.

PARTE III – FILHOS – O FRUTO DO LAR

Seguindo a decisão e o compromisso do marido e da mulher de manter e desenvolver a intimidade com Deus com casal, a próxima decisão é de produzir o fruto conforma o desejo de Deus, se preparando na oração, na santificação e na maturidade espiritual, para que o Espírito Santo de Deus possa abençoar o ventre da mulher e a semente do homem para multiplicar um filho na imagem de Deus desde a conceição.

Depois do nascimento, pai e mãe deverão se esforçar para construir a harmonia de pensamento, sentimento e comportamento que refletem a imagem e transmite o Amor Verdadeiro de Deus para o filho. A comunicação entre pai e mãe, buscando a orientação do Espírito Santo, deverá ser permanente para acompanhar a cada etapa de crescimento do filho. De a mesma forma manter a comunicação e transparência com os filhos um por um. Compartilhar o máximo de tempo juntos, não deixar os filhos com tempo privado em quarto fechado.

Os pais deverão vigiar o tempo todo para proteger seus filhos das contaminações do mundo satânico, na escola, amigos, leituras, televisão, filmes, musicas, jogos, internet... Etc.

Os pais ajudando a desenvolver o foco dos filhos colocando metas e responsabilidades, identificando talentos e interesses, se preparando para o futuro. Naturalmente, com a ajuda de Deus, os filhos seguirão a tradição dos pais colocando o Reino de Deus em primeiro lugar.

Bibliografia:

GOMES Ivanildo. Família Cristã. Padrões bíblicos para o Romance Real entre solteiros, a construção de um lar feliz e a criação de filhos. Sistema de Ensina MDA. 2015

MOON Sun Myung. Associação do Espírito Santo para a Unificação do Cristianismo Mundial. 1996


Wednesday, May 9, 2018

Jesus Cristo: o homem

Jesus Cristo: o homem

As escrituras mostram que Jesus Cristo é um verdadeiro ser humano. Está claro nos versículos abaixo que ele era de fato um homem.

No discurso de Pedro: “Homens israelitas, escutai estas palavras: A Jesus Nazareno, homem aprovado por Deus...Atos 2:22  “... este homem vos foi entregue por propósito determinado...”  Atos 2:23 (Tradução KJA)

No discurso de Paulo: “... por meio do homem que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos.” Atos 17:31

“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.” 1 Timóteo 2:5

“... o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos.”
Romanos 5:15  

A palavra grega para “homem” nesses versos é anthropos.
A palavra grega anthropos significa “um ser humano, seja homem ou mulher, genericamente, para incluir todos os indivíduos humanos, para distinguir o homem dos seres de uma raça ou ordem diferente”.
Anthropos é usado para descrever Adam, o primeiro homem. No mesmo versículo (Romanos 5:15) é usado para descrever Jesus Cristo. Se as palavras significam alguma coisa, é preciso acreditar que Jesus Cristo era um ser humano de carne e osso como Adão.

Por outro lado, as Escrituras dizem: "Deus não é um homem". (Números 23:19; Oséias 11: 9)

Jesus Cristo é um homem. Ele é o único homem que é nosso Salvador, nosso Redentor, nosso Mediador, nosso Senhor, nosso Companheiro constante, nosso Melhor Amigo, nosso Grande Irmão, a Luz de nossas vidas, nossa Paz, nossa Alegria e nosso Mentor na arte de fé.
Ele é o Amante de nossas almas e é por isso que o amamos e o confessamos como Senhor. (Rom. 10: 9)
Fonte:  http://www.biblicalunitarian.com/articles/jesus-christ/jesus-christ-the-man



Saturday, May 5, 2018

Jesus é Deus? - Perguntas lógicas que precisam de respostas

Jesus é Deus? A Bíblia é a Palavra de Deus. Ela nos fala sobre a vida e a morte - e a vida ressuscitada - do maior homem que já viveu. Seu nome é Jesus Cristo. Durante séculos os homens debateram a identidade desse homem único. Ele era Deus? Ele era simplesmente um homem? Como ele fez as coisas que ele fez?

Afirmamos que as respostas estão na Bíblia. Se assim for, a pergunta é: “O que a Bíblia diz?” Aqui está uma lista de questões lógicas, com versículos pertinentes das escrituras, para nos ajudar a entender se Jesus é Deus Todo-Poderoso ou não.

Pergunta # 1: Se Jesus é Deus, como ele poderia morrer pelos nossos pecados? (1 Tm 1:17; 1 Co 15:3)

Deus não pode morrer, mas Jesus foi morto e ressuscitou (Atos 5:30). A Bíblia não diz que apenas sua “natureza humana” morreu; ela diz que Jesus morreu, o que incluiria a totalidade de Jesus (100%).

Pergunta # 2: Como Jesus pode ser "Deus" e ter um "Deus" ao mesmo tempo?

O Deus da Bíblia é o Todo-Poderoso, o Criador, o Altíssimo, e ninguém se compara a Ele. Jesus Cristo não pode ser "Deus" se ele diz que nosso Pai celestial é seu "Deus".

Você não pode ser o “Deus Altíssimo” e estar em submissão ao “Deus Altíssimo” (1 Coríntios 15:28) e dizer que Ele é o seu Deus. Isso não faz sentido.
Se as palavras realmente têm significado, então uma pessoa não pode ser “Deus” e ter um “Deus” ao mesmo tempo.

Confira os versículos abaixo que mostram claramente que nosso Pai é o "Deus" de nosso Senhor Jesus Cristo:

Efésios 1:17; Romanos 15:6; 2 Coríntios 1:3; Efésios 1:3; 1 Pedro 1:3

Os versículos acima são muito claros. Jesus Cristo tem um Deus. Quem é o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo? Efésios 1:17 diz claramente que esse Deus é nosso glorioso Pai. O próprio Jesus Cristo chamou nosso Pai de seu "Deus" e Pai muitas vezes nas Escrituras.

João 20:17; Apocalipse 3:12; Apocalipse 3:21

Pergunta # 3: Se Jesus estava sentado à direita de Deus no céu quando o livro de Apocalipse foi escrito, por que Jesus continua a fazer afirmações tão claras de que nosso Pai celestial é seu “Deus” se ele mesmo é Deus? (Apocalipse 1:6; 3:12)

Pergunta # 4: Se Deus não pode ser tentado pelo mal, ainda assim Jesus foi tentado em todos os sentidos que somos, como ele pode ser Deus? (Tiago 1:13; Heb. 4:15)

A Bíblia nunca diz que a “natureza humana” de Jesus foi tentada, diz que “Jesus” foi tentado. Em nenhum lugar diz que “parte” de Jesus foi tentada; foi "tudo" dele. Se Jesus é Deus, esta é uma clara contradição. Felizmente, Jesus é o Filho humano de Deus, então não há contradição.

Pergunta # 5: Se Jesus é Deus, então por que ele ora a Deus e o chama de “o único Deus verdadeiro” em João 17: 3?

Nesse versículo, Jesus Cristo faz uma clara distinção entre “o único Deus verdadeiro” e ele mesmo. Jesus chamou seu Pai de "o único Deus verdadeiro", e isso não deixa espaço para Jesus também ser "Deus".

Pergunta # 6: Se Jesus é Deus, por que ele orou? (Lucas 6:12)

Ele estaria orando para si mesmo, ou outra "parte" de si mesmo. Ele fez isso somente para nosso benefício? Para ser um exemplo para nós? Se Jesus estivesse orando a si mesmo, ou a outra parte de si mesmo, então ele estava apenas "encenando". Não era uma oração real (da forma que sabemos), porque não oramos a nós mesmos, oramos a Deus.

Jesus estava apenas “encenando” quando estava no Jardim do Getsêmani rezando a Deus para que houvesse outro caminho, que “se fosse possível, que o cálice fosse tomado” dele? Ele estava perguntando a Deus se havia outra maneira (isto é, outra maneira além de morrer uma morte horrível em uma cruz). Se Jesus é Deus, então todas as suas orações “para Deus” o fazem parecer um pouco ridículo.

Pergunta # 7: Se Jesus é Deus, por que ele disse aos seus discípulos: “Confie em Deus; confia em mim também”? (João 14: 1)

Observe que Jesus não disse "o Pai", ele apenas disse "Deus". Jesus mais uma vez faz uma clara distinção entre ele e Deus.

Pergunta # 8: De acordo com a doutrina da Trindade, o Pai e o Filho são iguais. Se isso é verdade, como pode o Pai ser (de algum modo) maior que Jesus?

João 14:28; Marcos 13:32; 1 Coríntios 15:27-28

Claramente, 1 Coríntios 15: 27-28 anula a ideia de que Jesus é Deus. Ele diz: “Agora, quando diz que 'tudo' foi colocado debaixo dele (Jesus), está claro que isso não inclui o próprio Deus, que colocou tudo sob Cristo.”

Como Deus poderia tornar isso mais claro?

Então, continua dizendo: “Então, o próprio Filho será submetido a ele (Deus), que colocou tudo sob ele (Jesus), para que Deus seja tudo em todos”.

Agora mesmo, Jesus é exaltado à destra de Deus, recebendo toda autoridade no Céu e na Terra, e é “funcionalmente” igual a Deus. Mas depois que Jesus terminar o trabalho de restaurar o paraíso, ele eventualmente será “submetido” a Deus, para que Deus seja tudo em todos.

A doutrina da Trindade afirma que Jesus é 100% homem e 100% Deus. Logicamente, você não pode ser 100% de uma coisa e depois "um pouco" de outra coisa. Isto é, se palavras e números tiverem significados definidos.

Pergunta # 9: Como Jesus pode “ser como nós em todos os sentidos” e ainda ser “100% homem e 100% Deus”? (Hebreus 2:17)

Se Jesus é Deus e também “como nós em todos os sentidos”, isso significa que somos todos 100% homens e 100% Deus. Isso não faz sentido. Ou Jesus não é Deus e verdadeiramente como nós de todos os modos (um homem), ou ele é Deus e nós somos também.

O que faz mais sentido? O diabo e os demônios chamam Jesus de o Filho de Deus.

Pergunta # 10: Se Jesus é Deus e Deus não pode ser tentado, por que o diabo tentaria Jesus?

A Bíblia diz que “Deus não pode ser tentado” (Tiago 1:13) e sabemos que o Diabo conhece as Escrituras porque as citou enquanto estava tentando Jesus (Mateus 4: 6). O diabo é totalmente mal e persistente, mas ele não é burro.

Por que o Diabo continua a perguntar a Jesus “se você é o Filho de Deus…” quando ele estava tentando ele?

O diabo (Lúcifer) e seus demônios não saberiam se estavam falando com o Todo-Poderoso?

De fato, ele estava provocando a Jesus: (Mateus 4: 3; Mateus 4: 6)

O Diabo sabia que Jesus era um homem, o Filho de Deus e o prometido Messias, e é por isso que ele fez o melhor para tentar levá-lo a pecar. 

O Diabo sabia que, se conseguisse que Jesus pecasse uma vez, ele não poderia ser o sacrifício perfeito que era necessário para o perdão dos nossos pecados.

Acreditamos que Jesus Cristo é um homem único porque ele é o único homem que nasceu de uma "virgem", (o Princípio Divino revela o Princípio da Restauração e a purificação do ventre de Maria) que é o Último Adão, que por seu livre arbítrio de confiar em Deus, viveu uma vida sem pecado, sempre fazendo a vontade de seu Pai. Ele morreu como o sacrifício perfeito pelos nossos pecados, para que nós também pudéssemos ter um relacionamento com Deus. Jesus Cristo é o Filho de Deus, nosso Salvador, nosso Senhor e nosso Irmão. Por causa de sua obediência, Deus promoveu Jesus ao lugar mais alto possível - “Senhor” sobre o céu e a terra (Atos 2:36; Mat. 28:18). Ele é agora a Cabeça da Igreja, trabalhando conosco para tornar conhecido o amor e a verdade de Deus nesta terra. Ele é nosso Senhor e nós o amamos.

Fonte: http://www.biblicalunitarian.com/articles/jesus-christ/is-jesus-god

Wednesday, February 7, 2018

Tamar era uma pecadora ou uma santa? 8ª parte

Judá e Tamar

Tamar, nora de Judá, riscou a sua vida para continuar a linhagem do povo eleito (Gn 38)

E vendo-a Judá, teve-a por uma prostituta, porque ela tinha coberto o seu rosto. E dirigiu-se a ela no caminho, e disse: Vem, peço- te, deixa-me possuir-te. Porquanto não sabia que era sua nora. (Gn 38:15-16)

E sucedeu que, dando ela à luz, que um pôs fora a mão, e a parteira tomou-a, e atou em sua mão um fio encarnado, dizendo: Este saiu primeiro. Mas aconteceu que, tornando ele a recolher a sua mão, eis que saiu o seu irmão, e ela disse: Como tu tens rompido, sobre ti é a rotura. E chamaram-lhe Perez.  E depois saiu o seu irmão, em cuja mão estava o fio encarnado; e chamaram-lhe Zerá. (Gn 38: 28-30)

O primogênito voltou por dentro, enquanto o segundo filho nasceu primeiro.
Dentro do ventre de Tamar lutaram o primeiro e o segundo filho, trocaram as posições, que era a condição de separação de satanás, efetivando a restauração e a purificação do ventre. “A Visão dos Princípios da História da Salvação” – Discurso do reverendo Sun Myung Moon - 1996

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"A Visão dos Princípios da História da Providência da Salvação"

O Curso de José - 7ª parte

O Curso de José

José era o filho de Raquel, esposa de Jacó, representante do lado de Deus, e o irmão mais novo dos filhos de Lia, José estava na posição de Abel (Gn 29: 28; 35: 24) Pág. 124

Ele escapou do plano de seus irmãos mais velhos que queriam mata-lo. (Gn 37: 18) Foi vendido para os mercadores e entrou no Egito como um escravo. (Gn 37: 28-36)

José venceu as tentações da mulher de Potifar. (Gn 39: 7-15)

Ele conquistou o posto de primeiro ministro do Egito com a idade de trinta anos. (Gn 41: 40 – 46)

Seus irmãos e seu pai vieram para o Egito e se inclinaram diante dele, (Gn 42: 2-6) cumprindo um sonho profético que ele tivera quando criança. (Gn 37: 5-10)

O curso de José prefigurou o curso no qual Jesus andaria mais tarde, deveria se tornar Reis dos reis, restaurar toda a humanidade para a soberania de Deus. Pág. 124


Quando Jacó foi abençoar seus dois netos, os filhos de José, Efraim e Manassés, cruzou suas mãos e colocou sua mão direita sobre a cabeça de Efraim, o segundo filho que era o mais novo, e na posição de Abel. (Gn 48: 14;17-19; pág. 107) Confirmando o princípio divino da restauração, que o filho mais velho está na posição de Caim representando o mal, da mesma forma que Deus amou Jacó e rejeitou Esaú. (Rm 9: 11-13) 

Monday, January 15, 2018

A Bíblia Sagrada e a Família de Abraão - 6ª parte

A Família de Abraão

Depois da falha da família de Noé, as dez gerações de Adão até Noé foram perdidas. Após, um período de indenização de dez gerações (Gn 11: 10-26) e quatrocentos anos desde Noé, Deus escolheu Abraão filho de um idólatra (Js 24: 2-3) para herdar a missão de Noé. Pág. 113

Abraão Figura Central para o Fundamento de Fé

Deus chamou e abençoou Abrão como havia abençoado Adão e Noé. (Gn 12:1-3) Pág. 113

Abraão deixou a casa de seu pai em Harã e entrou em Canaã com a sua família e seus pertences. (Gn 12: 4-5) Deus estabeleceu o curso de Abraão como o curso-modelo para Jacó e Moisés que sairiam de Harã e do Egito e voltariam para Canaã. Pág. 113

Abraão instruiu sua esposa Sara para se apresentar como sua irmã. (Gn 12: 10-20) Sem saber Abraão trilhou este curso para fazer uma condição de indenização simbólica para restaurar a posição da família de Adão. Quando o arcanjo tomou Eva, Adão e Eva estavam ainda como irmão e irmã. Abraão na posição de Adão foi privado de Sara, na posição de Eva, pelo faraó que representava satanás. Depois, ele teve que tomá-la de volta do faraó como sua esposa. Pág. 114


A Oferta Simbólica de Abraão

Deus mandou Abraão oferecer uma novilha, uma cabra e um cordeiro e uma rola e um pombo. (Gn 15:9) Estes três sacrifícios simbolizavam o cosmo, o qual foi concluído através dos três estágios do período de crescimento. A pomba representava o estágio de formação. O Espírito de Deus desceu sobre Jesus em forma de uma pomba. (Mt 3:16) Isto ocorreu porque Jesus veio concluir a Idade do Velho Testamento, a qual que é o estágio de formação da Providência. Pág. 114

O cordeiro representava o estágio de crescimento. João Batista testificou que Jesus iniciara sua missão que é no estágio de crescimento da Providência, a Idade do Novo Testamento, dizendo: “Eis o Cordeiro de Deus...” (Jo 1: 29) Pág. 114

A novilha representava o estágio de aperfeiçoamento. Sansão lançou um enigma para os filisteus metaforicamente referindo-se à sua esposa como uma novilha. (Jz 14:18) Jesus veio como o noivo para toda a humanidade. Todos os cristãos, na posição de noivas, aguardando o tempo de seu retorno e as Bodas do Cordeiro. A Idade do Completo Testamento após o Segundo Advento do Messias é a idade da novilha.

A finalidade da oferta dos três tipos de animais era para restaurar todas as condições de indenização que havia se acumulado no curso da Providência através das três gerações da Adão, Noé e Abraão.

Plano Original de Deus – A Vontade de Deus não foi cumprida
4ª falha da História da Humanidade

O plano de Deus era para Abrão cortar pelo meio as aves: a rola e o pombinho (Gn 15: 10)

Primeiramente: para restaurar a situação da família de Adão na qual Adão e Caim representavam respectivamente a divisão do bem e do mal.

Segundo: era para restaurar a situação de ter sido separado o bem e o mal durante os quarenta dias do dilúvio na família de Noé.

Terceiro: era para fazer uma condição simbólica para separar a soberania do bem, do universo governado por satanás.

Quarto: era para fazer uma condição de santificar a oferta pelo derramamento do sangue da morte, que havia sido contaminada a humanidade desde a Queda.

Quando Abraão ofereceu as aves sem primeiramente tê-las divido, significou que ele ofereceu algo que não havia sido retirado da posse de satanás.

O que significava que aves de rapina desceram sobre a oferta? Quando Caim e Abel estavam fazendo suas ofertas, satanás estava à porta. (Gn 4:7) No curso de Noé, o corvo pairando sobre a arca significava que satanás estava procurando uma oportunidade para invadir. (Gn 8:7) Pág. 114

Da mesma forma satanás profanou as ofertas, através da imagem de aves de rapina, assim que viu que as aves não estavam divididas.

Como consequência, os descendentes de Abraão tiveram que sofrer escravidão por quatrocentos no Egito. Era o período necessário para restaurar o período de quatrocentos para estabelecer Abraão como o pai durante as dez gerações desde Noé. Pág. 116

Abraão peregrinou em Gerar e deveria demonstrar sua fé mais uma vez, repedindo a condição simbólica colocando Sara na posição de sua irmã, deixando que fosse tomada pelo rei Abimeleque. Depois tomou-a de volta. (Gn 20: 1-8) Pág. 116

Depois que Abrão falhou na oferta simbólica, Deus ordenou-lhe que oferecesse seu único filho Isaque em holocausto. (Gn 22:2) Pág. 116

Quando uma figura central da providencia falha em completar sua responsabilidade, Deus não a utiliza novamente. Por que, então, Deus trabalhou com Abraão novamente, pedindo-lhe que ofertasse seu filho Isaque?

1      1)      Porque o número três representa a perfeição, Deus começou a providência para estabelecer o fundamento para o Messias na família de Adão, continuou na família de Noé e deveria ser concluído na família de Abrão.
2       2 )      Satanás havia destruído as duas gerações Adão e Caim, assim Deus poderia tomar de volta Abraão e Isaque.
3        3)      Abraão estava posicionado sobre o mérito de Abel e de Noé que tiveram sucesso na oferta simbólica. Pág. 117

Como Abraão ofereceu Isaque? (Gn 22: 9-12)

O zelo de Abraão em fazer a vontade de Deus e sua atitude resoluta, realizada com fé absoluta, obediência e lealdade, deixou-o na posição de já ter sacrificado Isaque. Isaque foi completamente separado de satanás. A Providência da Restauração na família de Abraão pôde ser transferida para Isaque. Pág. 118

Quando Deus salvou Isaque da morte, Abraão foi também ressuscitado à vida, além disso, Abraão e Isaque se tornaram inseparáveis devido à sua fidelidade para com a vontade de Deus.

A oferta de Isaque foi realizada com sucesso, como resultado duas condições foram cumpridas. Primeiro: Abraão se separou de satanás e transferiu sua missão para Isaque. Segundo: Isaque herdou a missão divina de Abraão e demonstrou tal fé que esta o qualificou a fazer a oferta simbólica. (Gn 22: 13) Pág. 118

O Fundamento de Substância

Para esta finalidade, os filhos de Isaque, Esaú e Jacó, estavam colocados nas posições divididas de Caim e Abel respectivamente. (Gn 25: 22-23; Rm 9: 11-13; Ml 1:2-3) Esaú o filho mais velho como representante do mal e Jacó o mais novo como representante do bem. Pág. 118

As três vitórias de Jacó

Primeiro: Jacó, como segundo filho que tinha a responsabilidade de restaurar a primogenitura do primeiro filho, obteve-a inteligentemente de Esaú, em troca de um pedaço de pão e sopa de lentilhas. (Gn 25: 29-34) Pelo fato de Jacó valorizar mais a primogenitura e de ter trabalhado para recuperá-la de seu irmão, Deus fez Isaque abençoá-lo. (Gn 27: 27-29) Pág. 118

Segundo: Jacó teve que fugir de seu irmão Esaú e ir à casa do tio Labão em Harã. (Gn 28: 5-10) Ele ficou 21anos (Gn 31: 41) trabalhou arduamente, conquistou a família de doze filhos (Gn 29: 32- 35; 30: 1- 24) e as riquezas.(Gn 30: 43) Depois Deus manda Jacó retornar à terra dos seus pais. (Gn 31: 3)

Terceiro: Jacó triunfou no confronto sobre o anjo no vau de Jaboque. (Gn 32: 24- 28) Ele restaurou a posição de Abel, tornou-se a figura central da oferta substancial.    

 Quando Jacó retornou para Canaã com sua família e suas riquezas, ele conseguiu levar Esaú a superar sua antiga hostilidade por ele. (Gn 33: 1-4) Quando Esaú abriu seus braços e afetuosamente recebeu Jacó, ambos cumpriram a condição de indenização para remover a natureza decaída. E, pela primeira vez da historia, o fundamento de substancia foi estabelecido com sucesso.

Jacó, como a figura central que estabelecer o fundamento para receber o Messias na família de Isaque, era responsável para resolver o pecado de Abraão. Os descendentes de Isaque tiveram que sair de sua terra natal e sofrer por quatrocentos anos no Egito.

José, após ser vendido como escravo por seus irmãos e enviado para o Egito, subiu ao posto de primeiro ministro do Egito com a idade de trinta anos. (Gn 37)

Deus considerou Abraão, Isaque e Jacó como a mesma pessoa com respeito à Sua vontade. (Ex 3:6) Este versículo indica que, embora fossem três gerações, Deus considerou aqueles antepassados que coletivamente realizaram a Sua vontade como uma única geração. Pág. 120

Jacó foi o primeiro homem decaído que cumpriu a condição de indenização para restaurar o domínio sobre os anjos. Por isso, ele recebeu o título de Israel. (Gn 32: 28) Significando que ele fixou o padrão e estabeleceu o fundamento sobre o qual o povo eleito seria estabelecido. Assim, Jacó concluiu vitoriosamente a curso-modelo para subjugar satanás. Pág. 120

O curso de Jacó como modelo para os cursos de Moisés e Jesus. Pág. 123

O caminho inverso ao que foi trilhado por satanás para corromper a humanidade.
1      1)      Os primeiros seres humanos, arriscando suas vidas, caíram quando o arcanjo os tentou. Jacó teve que lutar com um anjo, representando satanás, com o risco de sua vida. (Gn 32: 25-28) 
2       2)      Satanás dominou nossa carne e nosso espírito, Jacó comprou a primogenitura de Esaú com pão e lentilhas que simbolizavam a carne e o espírito. (Gn 25: 34) Pág. 123
3      3 )      Satanás violou o corpo humano, o corpo de Jacó foi santificado e cumpriu uma condição de purificação, sendo embalsamado por quarenta dias. (Gn 50: 2) 
4       4)      Satanás corrompeu os primeiros antepassados durante seu período de crescimento (número três) houve um período de três dias para a separação de satanás antes que Labão fosse informado da jornada de Jacó de Harã para Canaã. (Gn 31: 22) 
Jacó teve doze filhos (Gn 35: 23- 26) a fim de restaurar por indenização as doze gerações de Noé até Jacó.
Todas as pessoas da casa de Jacó eram setenta membros para separar satanás dos sete dias da Criação de Deus. (Gn 46: 26) 
5      5)      Jacó cruzou o rio Jordão usando um cajado. Ele é símbolo do Messias, que fere o mal, indica o caminho e fornece apoio. (Gn 32:10) Pág. 124
6       6)      O pecado de Eva frutificou quando Caim matou Abel, uma mãe (Rebeca) e um filho (Jacó) devem se separar de satanás cooperando. Jacó não teria recebido a bênção e se separado de satanás sem o apoio devotado de sua mãe. (Gn 27: 5-17; 42-45) 
7       7)      A figura central na Providência de Deus deve sair do mundo de satanás para o mundo de Deus. Jacó viajou de Harã para Canaã. (Gn 31: 17- 21) 
8       8)      A finalidade da Providência é a erradicação de satanás, Jacó enterrou os ídolos. (Gn 35:4) 

Algumas Lições do Curso de Abraão

1 - O curso de Abraão demostra que a predestinação de Deus com relação a Sua vontade é condicional. Não pode ser realizada somente pelo poder de Deus, é realizada em conjunto com a porção de responsabilidade humana.
2 – A predestinação de Deus com relação aos seres humanos é condicional. Depois que Abraão errou, a sua missão se estendeu até Isaque e Jacó.
 3 – Quando os seres humanos falham em cumprir sua responsabilidade, a realização da vontade de Deus é sempre prolongada e requer uma condição de indenização maior. Quando Abraão falhou na oferta dos animais, ele teve que ofertar seu próprio filho.

4 – O ato de cortar as ofertas ao meio por Abraão fornece-nos a lição de que cada uma de nós deve se dividir como uma oferta separar o bem e o mal. Pág. 121

Princípio Divino: